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Polícia Civil desvenda homicídio a partir de munição encontrada no local do crime em Miracema
A Polícia Civil indiciou um homem apontado como principal suspeito de um homicídio praticado no dia 4 de fevereiro deste ano em Miracema do Tocantins. Na mesma ocasião, uma outra pessoa foi vítima de tentativa de homicídio.
Conforme o delegado Bruno Baeza, dentro da Operação Paz, a equipe trabalhou entre os meses de setembro e outubro em diversos inquéritos policiais que envolvem crimes dolosos contra a vida. Entre eles, um inquérito que investigava um homicídio consumado e outro tentado, ambos em fevereiro, contra duas vítimas de 22 anos.
Ao analisar os autos, o delegado constatou que havia um suspeito, mas até então não existia provas suficientes para o indiciamento. As provas antecipadas e elementos informativos até então produzidos não eram suficientes para a confirmação da autoria.
“Vale destacar a excelente atuação da Polícia Científica, que, ao realizar o seu trabalho no local do crime, coletou importantes vestígios, entre eles munições utilizadas no crime e um projétil que causou a morte da vítima”, explicou.
Ao aprofundar os trabalhos, foi apurado que o suspeito respondia a diversos outros crimes, entre eles um em que foi preso em flagrante pelo porte ilegal de arma de fogo.
“O calibre da arma de fogo apreendido era compatível com o projétil então encontrado pela perícia no local do crime de homicídio, sendo assim, requisitamos o confronto balístico, o qual apresentou o resultado positivo, confirmando que o projétil que causou a morte da vítima partiu do cano da arma de fogo que veio a ser apreendida com o suspeito alguns dias após o crime”, explicou o delegado Baeza.
Diante dos novos indícios de autoria, foram ouvidas novas testemunhas e o suspeito interrogado. “O suspeito ainda apresentou um álibi dizendo que estaria em uma festa no dia do crime, contudo, mais uma vez os trabalhos da equipe investigativa demonstraram que o álibi não apresentou nenhuma consistência”, informou.
Sendo assim, o homem foi indiciado e vai responder na Justiça pela prática de homicídio qualificado, cuja pena pode variar de 6 a 30 anos de reclusão. “O homem já está preso, e com mais esse indiciamento, a Polícia Civil formulou novo pedido de prisão, e espera que o mesmo não seja colocado em liberdade, pois seu envolvimento em diversos outros crimes coloca em risco a ordem pública e a vida das pessoas”, concluiu o delegado.
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