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Desde 2019, Uruguai usa gambiarra para driblar polêmica sobre a placa Mercosul; conheça
Notícias do Tocantins – Na última terça-feira (9/4), a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado abriu agenda para discutir uma possível modificação nas placas de veículos automotores no Brasil.
Seis anos após a introdução da placa Mercosul, a Casa avalia, por meio do Projeto de Lei 3.214/2023, a viabilidade de incluir novamente informações sobre os municípios e estados de origem dos carros nas placas de identificação.
Uruguai criou própria solução desde 2019
Enquanto no Brasil o tema ganha destaque agora, no Uruguai, uma adaptação na placa Mercosul para continuar exibindo a cidade de registro dos veículos foi oficializada desde 2019.
A modificação consiste em uma inserção na parte inferior da moldura plástica de fixação das placas, sendo limitada aos municípios da região de Maldonado, que abrange a famosa Punta del Este, recentemente visitada pelo Autotempo para cobrir lançamentos da Stellantis.
Padrão de identificação no Uruguai
No Uruguai, a placa Mercosul dispensa a identificação explícita dos “departamentos“, equivalentes aos estados brasileiros, pois a primeira letra da placa carrega essa informação.
Cada veículo com placa iniciada pela letra “B“, por exemplo, pertence ao departamento de Maldonado, enquanto a letra “S” indica registro no departamento de Montevidéu, entre outros. Os 19 departamentos uruguaios têm sua própria letra de identificação na placa Mercosul.
Placa Mercosul: Diferenças entre Brasil e Uruguai
Enquanto no Brasil a placa Mercosul segue o formato de 4 letras e 3 números, no Uruguai é diferente, lembrando o antigo padrão brasileiro de placas (cinzas), com uma sequência de 3 letras seguida por 4 números.
A placa Mercosul foi oficializada no Brasil em 2020 com o intuito de dificultar falsificações e adotar um padrão mais alinhado com outros países do Mercosul, como Argentina, Paraguai e Uruguai.
Cidade e Estado, só com consulta na web
O novo modelo substituiu a “placa cinza”, que continha informações sobre o município e estado de origem do emplacamento. O novo projeto de lei visa trazer de volta essa informação, que foi discutido na CAE do Senado.
Atualmente, a informação sobre a cidade de origem da placa não está disponível no modelo atual, mas pode ser consultada por meio do aplicativo Sinesp Cidadão, oferecido pelo governo federal. O aplicativo também fornece informações sobre o status de regularização do veículo.
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