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Seis corpos já foram encontrados após tragédia da Ponte JK; 11 pessoas seguem desaparecidas
Notícias do Tocantins – Mais dois corpos das vítimas do desabamento da Ponte JK, na divisa do Tocantins com o Maranhão, foram localizados nesta quarta-feira (25/12) pelas equipes de resgate que estão atuando em conjunto.
Com isso, subiu para seis o número de pessoas mortas na queda da ponte no fim de semana. Outras 11 pessoas ainda estão desaparecidas.
As vítimas encontradas nesta quarta são o motorista Anísio Padilha Soares, de 43 anos, localizado às 15h05, e Silvana dos Santos Rocha Soares, 53 anos, que teve o corpo encontrado às 16h17, avós de Lorrane Cidronio de Jesus, 11 anos, cujo corpo foi recuperado na terça (24). Eles estavam em um caminhão que transportava portas de MDF com destino a Estreito (MA).
Estas são as primeiras vítimas encontradas após o início da operação de mergulho no Rio Tocantins. A ação foi realizada pelo Corpo de Bombeiros dos estados Maranhão, Tocantins e Pará e pela Marinha do Brasil. Trabalham no resgate subaquático 29 mergulhadores.
As seis mortes já confirmadas foram:
- Anisio Padilha Soares, 43 anos
- Silvana dos Santos Rocha Soares, 53 anos
- Lorena Rodrigues Ribeiro, 25 anos
- Lorrane Cidronio de Jesus, 11 anos
- Kecio Francisco Santos Lopes, 42 anos
- Andreia Maria de Sousa, 45 anos
A primeira vítima fatal foi encontrada ainda no domingo (22), dia do acidente. Na manhã de terça-feira (24) o corpo de Lorrane foi localizado às 6h, logo depois o de Kécio, às 9h.
Veja a lista das 11 pessoas que seguem desaparecidas:
1 – Beroaldo dos Santos, 51 anos
2 – Alessandra do Socorro Ribeiro, 50 anos
3 – Salmon Alves Santos, 65 anos
4 – Felipe Giuvannuci Ribeiro, 10 anos
5 – Cássia de Sousa Tavares, 34 anos
6 – Cecília Tavares Rodrigues, 3 anos
7 – Marçon Gley Ferreira
8 – Osmarina da Silva Carvalho, 48 anos
9 – Gessimar Ferreira, 38 anos
10 – Ailson Gomes Carneiro, 57 anos
11 – Elisangela Santos das Chagas, 50 anos
O único resgatado com vida, até o momento, foi Jairo Silva Rodrigues, de 36 anos. Ele foi encontrado por populares com uma fratura na perna e levado ao Hospital de Estreito, no Maranhão.
Em publicação feita nas redes sociais, o Corpo de Bombeiros do Maranhão relatou que os mergulhadores enfrentam dificuldade no trabalhos de resgate por causa das características do rio. A visibilidade é pouca e, além disso, existe uma forte correnteza. A profundidade do rio no local do acidente é de cerca de 50 metros e isso também dificulta o trabalho dos mergulhadores.
A presença de destroços da ponte e a carga perigosa dos caminhões (ácido sulfúrico e defensivos agrícolas) exige cuidado extra na segurança, uma vez que esses produtos representam risco para os mergulhadores, segundo a corporação.
De acordo com as últimas informações da Agência Nacional de Águas (ANA) ainda não há informação sobre o rompimento efetivo das embalagens dos defensivos agrícolas que os caminhões levavam. Segundo a agência, as cargas podem estar intactas em função da forma como foram acondicionadas.
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