Notícias do Tocantins – Após duas semanas da queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que ligava os estados do Tocantins e Maranhão, as equipes da força-tarefa continuam as buscas pelas vitimas desaparecidas da tragédia.
As equipes de resgate localizaram no último sábado (04/01) o corpo da 14ª vítima da queda da ponte. O corpo foi encontrado junto aos destroços da ponte e levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Araguaína, no Tocantins. Três pessoas seguem desaparecidas.
O trecho do Rio Tocantins onde a ponte desabou tem cerca e 48 metros de profundidade. Além desse fator, os escombros acabaram dificultando as buscas pelos desaparecidos.
Os mergulhadores utilizam drones e equipamentos subaquáticos da Polícia Federal, da Transpetro/Petrobras e da Marinha do Brasil. Ao todo, 87 militares da Marinha atuam na força-tarefa, além de outros 20 militares que participam remotamente, em Belém (PA), do planejamento e da logística da operação.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) organizou profissionais papiloscopistas e legistas para agilizar a identificação e liberação dos corpos.
Conforme a Marinha, foram disponibilizados veículos subaquáticos operados à distância (ROVs), que permitem a realização de investigações em ambientes aquáticos de difícil acesso, garantindo segurança tanto para as equipes de mergulho quanto para as operações de resgate.
Equipados com câmeras e iluminação, os robôs ROVs possibilitam visualizar e mapear o fundo do rio, identificando possíveis vítimas e objetos de interesse sem a necessidade da presença de mergulhadores
Uma equipe do Ibama vinda de Brasília se reuniu com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e representantes das empresas que vão trabalhar na retirada dos produtos químicos que estão no fundo do rio para definir a retirada dos veículos com cargas perigosas.
“Todos os dias nós teremos reuniões com as empresas de resposta e representantes do DNIT para verificar os avanços, informações diárias do que avançou (…) Vamos acompanhar essa execução e eventuais ajustes, se necessário“, afirma Cristiana Oliveira, coordenadora do Centro Nacional de Emergências Ambientais e Climáticas do Ibama.
Uma das empresas apresentou um plano de trabalho para retirada, primeiramente, dos 25 mil litros de defensivos agrícolas que se espalharam no fundo do rio.
No sábado, a Marinha informou que ainda não há data definida para o início da travessia de passageiros porque há necessidade de manutenção de itens técnicos da balsa. E recomendou ao DNIT que sejam realizadas obras nas margens do atracadouro.
Em nota, o DNIT informou que as empresas responsáveis pela obra estão mobilizadas para atender as exigências, e que as balsas vão entrar em operação após conclusão das obras dos acessos e do atracadouro.
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