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Empresa de Araguaína é alvo de operação que apura falsificação de certificados para motoristas
Notícias de Araguaína – O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), vinculado ao Ministério Público do Tocantins (MPTO), cumpriu mandado de busca e apreensão em uma grande empresa de transporte localizada na cidade de Araguaína, na manhã desta terça-feira (11).
A ação é referente à 2ª fase da Operação Donatio, deflagrada em 2021, que desarticulou uma organização criminosa instituída para falsificar certificados de cursos para especialização de condutores profissionais, auferindo vantagem econômica com a venda desses documentos.
A decisão foi expedida pelo juízo da 2ª Vara Criminal de Palmas, que autorizou a realização das buscas, abrangendo a coleta de celulares, computadores e documentos na sede da empresa. A medida visa a coleta de provas relacionadas às atividades ilícitas investigadas.
A operação contou com o apoio de peritos da Polícia Científica do Estado do Tocantins. O nome da empresa não foi divulgado pelo Gaeco.
PRIMEIRA FASE DA OPERAÇÃO
Em janeiro de 2021, o Gaeco/MPTO desarticulou uma organização criminosa responsável pela fraude de documentos que atestavam a capacitação de condutores para o transporte de pessoas e de produtos perigosos (táxi, mototáxi, caminhão-tanque, etc), sem que os mesmos tivessem sido devidamente qualificados em curso de formação.
Na época, foram cumpridos dois mandados de prisão e 12 de busca e apreensão nas cidades de Goiânia (GO), Palmas (TO), Araguaína (TO), Dianópolis (TO), Almas (TO), Gurupi (TO) e Tocantinópolis (TO), sendo efetuadas as prisões e apreendidos documentos, celulares, duas armas e R$ 8 mil em dinheiro, além de outros.
A organização criminosa trabalhava de forma articulada para falsificar certificados de cursos de formação especializados para condutores profissionais, obtendo vantagem econômica por meio da venda destes diplomas, induzindo o Departamento de Trânsito do Tocantins (Detran) a erro no momento de registrar os cursos nas carteiras de habilitação.
Os certificados eram emitidos pelo Instituto Tocantinense de Trânsito (ITT), autorizado pelo Detran desde 2016 a ministrar cursos especializados de condutores de veículos de transportes de produtos perigosos, de transporte de passageiros, de transporte escolar, transporte de emergência, condutor de veículo de transporte de cargas indivisíveis, mototáxi, motofrete e outros. Na época, os mandados de prisão foram cumpridos contra os sócios-proprietários do ITT.
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