Seu carrinho está vazio no momento!

Homem em situação de rua é encontrado sem pênis e coração; idosa diz que comeu os órgãos
Um crime chocante abalou a cidade de Peruíbe, no litoral de São Paulo, na última sexta-feira, 7 de março de 2025. Um idoso de 60 anos, identificado como Celso Marques Ferreira, foi encontrado morto com ferimentos graves e sem o pênis e parte do coração.
A principal suspeita, Josefa Lima de Sousa, de 65 anos, confessou o assassinato e afirmou ter comido os órgãos da vítima. Ela e seu companheiro, Robson Aparecido de Oliveira, de 41 anos, foram presos em flagrante. Entenda os detalhes desse caso que mistura violência, acusações e mistérios ainda não resolvidos.
O crime em Peruíbe: o que aconteceu?
O corpo de Celso foi encontrado pela Polícia Militar na Rua Antônio Siqueira, bairro Beira Mar, com múltiplos ferimentos causados por arma branca no pescoço, tórax e região genital. Ao lado do cadáver, uma placa com a frase “estuprador pega gringa” chamou a atenção dos investigadores. No local, a perícia apreendeu um objeto cortante artesanal, com cabo vermelho e manchas de sangue, que pode ter sido usado no crime.
Josefa, conhecida como “Gringa” entre os moradores em situação de rua, foi localizada após a polícia seguir a pista da placa. Em depoimento, ela confessou ter matado Celso, retirado seu coração e pênis, queimado os órgãos e os consumido na madrugada do mesmo dia. Segundo ela, a vítima seria um estuprador de crianças, embora não tenha identificado supostas vítimas.
Robson, companheiro de Josefa, foi detido junto com ela. Apesar de negar envolvimento, a polícia o considera suspeito devido a relatos de ameaças recentes contra Celso e à possibilidade de Josefa não ter agido sozinha.
Quem era a vítima?
Celso Marques Ferreira vivia em situação de rua há mais de 15 anos, conforme relatou sua filha à Polícia Civil. Ele era usuário de álcool e drogas, o que pode ter contribuído para conflitos na comunidade onde vivia. A identificação foi possível graças aos depoimentos de seus filhos, que colaboraram com os investigadores.
Suspeitos e investigação
A investigação, conduzida pelo delegado Ricardo Wagner Zaitune e pelo chefe dos investigadores Anderson Lomenzo Buono, classificou o caso como homicídio qualificado por meio cruel. Josefa confessou o crime e afirmou ter agido sozinha, mas a polícia desconfia dessa versão. Testemunhas informais — um casal também em situação de rua — acusaram Josefa, Robson e um terceiro suspeito, conhecido como “Negão”, de estarem envolvidos. Contudo, eles se recusaram a depor oficialmente.
Robson nega participação, mas os indícios de ameaças prévias e a complexidade do crime levaram à sua prisão. A perícia ainda analisa impressões digitais e o objeto cortante encontrado no local para esclarecer os fatos.
Contexto social e acusações
O caso expõe a vulnerabilidade de pessoas em situação de rua, muitas vezes marcadas por dependência química e conflitos interpessoais. A placa “estuprador pega gringa” sugere que o crime pode ter sido motivado por vingança ou justiceamento, mas as alegações de estupro não foram comprovadas até o momento.
A Polícia Civil segue apurando o caso para determinar se houve outros envolvidos e esclarecer as circunstâncias do assassinato. Os moradores em situação de rua que mencionaram “Negão” foram qualificados como investigados, e a defesa dos suspeitos ainda não se pronunciou.
- Acompanhe diariamente as notícias do Tocantins pelos nossos canais no WhatsApp, Telegram, Facebook, Threads e Instagram.
Deixe um comentário