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Em vídeo, tocantinense mostra apagão misterioso em Portugal e caos generalizado
Notícias do Tocantins – Nesta segunda-feira (28/04), uma grande queda de energia deixou regiões de Portugal, Espanha e França sem eletricidade, causando um impacto significativo na vida cotidiana.
O apagão afetou desde semáforos até grandes hubs de transporte, como aeroportos e estações de trem, gerando caos em várias partes desses países. A operadora espanhola Red Eléctrica e a REN, de Portugal, trabalham arduamente para restabelecer o fornecimento de energia, enquanto a situação se agrava em diversas áreas.
Cidadãos mostram caos
Em vídeo enviado ao AF Notícias, uma tocantinense que reside em Lisboa compartilhou a experiência de sua cidade sem energia elétrica, mostrando a difícil realidade enfrentada pelos moradores. No vídeo ela descreve: “12 horas de apagão energetico. Sem telefone e internet”. O apagão, que inicialmente parecia ser algo isolado, revela as fragilidades das infraestruturas de energia, em parte da Europa.
Causas e especulações
Embora autoridades como a Comissão Europeia e o Centro Nacional de Cibersegurança tenham descartado até o momento qualquer indício de ciberataque, a origem do apagão ainda é incerta. O ministro português sugeriu que a falha poderia estar relacionada à interconexão elétrica com a Espanha. Contudo, todos os cenários continuam sendo investigados.
Resposta política e internacional
O governo português convocou uma reunião do Conselho de Ministros para acompanhar a situação e acalmar a população, enquanto a Comissão Europeia, por meio de Ursula von der Leyen, prometeu apoio para restaurar a energia. O presidente do Conselho Europeu, António Costa, também está em contato com os líderes dos países afetados, enquanto o debate político sobre o ocorrido foi adiado.
Impactos no trânsito e transportes públicos
O apagão causou transtornos no trânsito, principalmente pela inoperância de semáforos. Em Lisboa, o policiamento foi intensificado para garantir o fluxo de veículos. A recomendação é para que a população evite viagens desnecessárias e reduza a velocidade nas estradas.
No transporte público, a situação também foi crítica. Com a falha no fornecimento de energia, o Metropolitano de Lisboa parou suas operações e os ônibus se tornaram a única alternativa viável. A greve no metrô também contribuiu para o colapso na mobilidade urbana.
Aeroportos e cancelamentos de voos
Aeroportos, especialmente em Lisboa, foram os locais mais afetados. Apesar de geradores de emergência terem sido acionados, muitos voos foram cancelados e passageiros ficaram em longas filas sem informações adequadas. O acesso aos aeroportos foi restrito, com a orientação de que os passageiros só se dirigissem às instalações se já tivessem voo marcado. Enquanto isso, as companhias aéreas tentam lidar com o caos, oferecendo água e alimentos aos que aguardam por soluções temporárias.
Abastecimento de água e combustível
Portugal foi alertado sobre o uso racional de água, para garantir o abastecimento nos serviços essenciais. A EPAL, empresa responsável pelo fornecimento de água, advertiu sobre possíveis interrupções. Além disso, diversos postos de combustíveis também enfrentaram dificuldades devido ao apagão. A Guarda Nacional Republicana teve que escoltar os transportes de combustíveis para garantir que as infraestruturas mais críticas fossem abastecidas.
Saúde e serviços de emergência
O sistema de saúde teve que se adaptar à situação. O INEM, responsável pela emergência médica, está operando com geradores e pediu à população que só ligue para o 112 em casos urgentes. Vários hospitais estão limitando suas operações à emergência, com consultas e cirurgias de rotina sendo adiadas.
A Associação Nacional de Farmácias também alertou sobre dificuldades para validar receitas e conservação de medicamentos, agravando ainda mais a situação para quem depende de tratamento contínuo.
Impacto econômico e social
Embora ainda seja difícil calcular o impacto econômico exato, o cenário já gerou prejuízos em setores como comércio, educação e saúde. Supermercados enfrentaram filas longas, especialmente para a compra de alimentos essenciais e geradores, enquanto muitas escolas e universidades suspenderam suas atividades.
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