Notícias de Araguaína – A Polícia Civil do Tocantins concluiu, nesta quinta-feira (14), o inquérito sobre os crimes de tentativa de homicídio e furto ocorridos no dia 9 de fevereiro de 2025, no Setor Barros, próximo a um bar em Araguaína. Três pessoas foram indiciadas: D. P. S., conhecido como “Lipinha”, de 33 anos; seu irmão, M. P. S.; e uma mulher identificada pelas iniciais E. S. A.
Durante as diligências, a Polícia Civil constatou que “Lipinha” já possuía condenação por homicídio. Um mandado de prisão referente a esse crime anterior foi expedido pela Justiça e cumprido no mesmo dia.
O caso investigado teve início quando um policial militar aposentado foi agredido dentro de um bar. Ao tentar se defender, teve sua arma de fogo tomada pela mulher, que efetuou diversos disparos, atingindo o militar e uma terceira pessoa presente no local. Além disso, o PM aposentado teve um cordão de ouro furtado durante as agressões.
Segundo a apuração, “Lipinha” e seu irmão foram responsáveis pelas agressões físicas que causaram graves lesões ao policial. Já a mulher efetuou os disparos, configurando dupla tentativa de homicídio com dolo eventual.
As investigações reuniram depoimentos das vítimas, de testemunhas e dos próprios investigados, que apresentaram versões divergentes, mas confirmaram a participação de todos nos crimes. A arma utilizada foi recuperada no dia seguinte à ocorrência.
O delegado responsável pelo caso, Fellipe Crivelaro, destacou a complexidade da apuração e o trabalho minucioso da equipe.
“Este inquérito evidenciou a gravidade dos crimes cometidos e a importância da atuação rápida e integrada da Polícia Civil para garantir a responsabilização dos envolvidos. O indiciamento demonstra nosso compromisso com a segurança e a justiça para as vítimas”, afirmou.
Os irmãos foram indiciados por tentativa de homicídio em concurso material com furto. A mulher responderá por dupla tentativa de homicídio, furto e posse ilegal de arma de fogo de uso restrito.
As investigações prosseguem para complementar o processo e assegurar que todos respondam à Justiça conforme a legislação vigente.
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