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Sem resposta do governo Laurez, professores cruzam os braços e cobram projeto do PCCR

Sem resposta do governo Laurez, professores cruzam os braços e cobram projeto do PCCR

Notícias do Tocantins – A educação pública do Tocantins fará uma manifestação nesta quarta-feira (1º/10). Todas as escolas da rede estadual terão atividades suspensas em razão da paralisação convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Tocantins (Sintet). O movimento é uma resposta direta à ausência de definição sobre o envio do novo Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) à Assembleia Legislativa — uma reivindicação antiga da categoria e considerada essencial para a valorização dos profissionais da educação.

A pressão sobre o governador em exercício Laurez Moreira (PSD) se intensificou nas últimas semanas. O governador afastado Wanderlei Barbosa (Republicanos) havia firmado compromisso de encaminhar o projeto à Aleto até 16 de setembro. A expectativa da categoria foi frustrada, e o governo interino ainda não apresentou um posicionamento claro sobre o tema.

Na terça-feira (30), representantes do Sintet participaram de reunião com a Casa Civil, a Secretaria da Educação (Seduc) e a Procuradoria-Geral do Estado (PGE). O encontro era aguardado como a oportunidade para definir uma data de envio do PCCR ao Legislativo, mas terminou sem avanços. O governo limitou-se a informar que o texto segue em análise interna, sem previsão de conclusão.

De forma extraoficial, surgiu a possibilidade de uma nova rodada de negociações no dia 6 de outubro, mas até agora não houve confirmação oficial. Para os professores, a indefinição é reflexo da falta de compromisso com a pauta.

“Diante da ausência de respostas concretas, não restou alternativa senão paralisar. A categoria exige respeito, valorização e o cumprimento da palavra empenhada”, afirma a direção do Sintet.

Em Palmas, o ato público está marcado para as 8h30 em frente à Secretaria da Educação (Seduc). Manifestações também devem ocorrer em outras cidades do Estado, com a participação de professores, estudantes e apoiadores.

A revisão do PCCR é uma luta histórica da categoria, que há anos denuncia defasagem salarial e desvalorização das carreiras. Com a paralisação, o Sintet pretende enviar um recado direto ao governo: sem diálogo e sem garantias, não haverá silêncio da educação.

Locais e horários de concentração:

  • Palmas – em frente à Seduc, 8h30

  • Paraíso – sede do Sintet, 9h

  • Porto Nacional – Praça do Centenário, 8h30

  • Colinas do Tocantins – sede do Sintet / Praça 7 de Setembro, 8h30

  • Gurupi – em frente à SRE, 8h30

  • Guaraí – Praça da Conciliação, 9h

  • Itacajá – em frente ao Colégio Itacajá

  • Colmeia – em frente ao Colégio Estadual de Colmeia

  • Dianópolis – Praça Central, 8h30

  • Arraias – Praça do Coreto / em seguida na SRE

  • Miracema – sede do Sintet, 8h30

  • Augustinópolis – Praça Ary Valadão, 8h30

  • Tocantinópolis – Praça da Bíblia, 8h30

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Sem acordo, sindicato reforça pressão e convoca a categoria para ocupar as ruas.

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