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A tragédia em Ipatinga (MG), causada por um temporal na madrugada de domingo, 12 de janeiro, trouxe sérias consequências para a região. O evento climático extremo deixou aproximadamente 85 mil moradores afetados, 11 mortos e dezenas de desalojados. As fortes chuvas também causaram danos materiais significativos, destacando a vulnerabilidade de diversas áreas.

Os impactos humanos e materiais do temporal

A cidade de Ipatinga e municípios vizinhos enfrentaram uma situação dramática. Entre os impactos registrados, destacam-se:

• Número de desalojados e desabrigados: segundo a Defesa Civil, 150 pessoas ficaram desalojadas e 67 famílias estão desabrigadas, precisando de abrigo e suporte emergencial.

• Bairros mais atingidos: Bethânia, Canaã, Vila Celeste, Veneza, Jardim Panorama, Esperança, Taúbas e Forquilha foram os mais afetados, sofrendo com alagamentos, deslizamentos de terra e desabamentos.

• Danos a estruturas públicas: equipamentos importantes, como a UPA do bairro Canaã e a Creche Criança Feliz, sofreram graves danos, comprometendo serviços essenciais.

O levantamento feito pelo Posto de Comando da Defesa Civil apontou que as chuvas chegaram a um pico de mais de 80 mm em menos de uma hora, o que intensificou o transbordamento de córregos e a ocorrência de deslizamentos.

Resposta das autoridades e ações emergenciais

Para mitigar os impactos da tragédia em Ipatinga, um plano de contingenciamento foi rapidamente implementado. A operação envolveu cerca de 500 profissionais de diferentes órgãos, incluindo:

• Defesa Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros;

• Prefeituras da região e o governo de Minas Gerais;

• Uso de 80 máquinas e 30 viaturas para limpeza, remoção de escombros e desobstrução de vias.

O governador Romeu Zema visitou a região para acompanhar as ações e alertou sobre o risco de novos deslizamentos devido ao solo encharcado.

Causas e características do fenômeno climático

A intensidade da chuva em Ipatinga foi atribuída a um fenômeno que lembra um tornado sobre superfícies de água, como rios ou lagos. Esse tipo de evento, formado por colunas de ar giratórias conectadas a nuvens cumulonimbus, amplifica os efeitos das tempestades, gerando alagamentos rápidos e devastadores.

Além disso, a topografia e a ocupação urbana de áreas de risco contribuíram para o agravamento dos estragos.

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Referência: CNN