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Jovem condenada por desviar dinheiro da formatura de medicina obtém registro como médica
A recente inscrição da médica Alicia Dudy Muller Veiga no Conselho Federal de Medicina (CFM) tem gerado grande repercussão. Condenada a cinco anos de prisão por desvio de dinheiro da formatura da turma de medicina da Universidade de São Paulo (USP), seu registro como profissional da saúde foi confirmado no site do CFM em 26 de dezembro de 2024.
A condenação e o direito ao esquecimento
Alicia foi condenada em julho de 2024 pelo crime de estelionato, após ser acusada de desviar aproximadamente R$ 927 mil dos fundos da festa de formatura da turma. A sentença incluiu, além da pena de prisão em regime semiaberto, a necessidade de indenizar as vítimas.
A defesa da médica alega que a divulgação contínua do caso impede sua reintegração social e defende a aplicação do “direito ao esquecimento”, argumento que tem sido utilizado em casos de grande repercussão midiática.
Inscrição no Conselho Federal de Medicina
O registro de Alicia no CFM está listado como “inscrito” e em situação “regular”, sem menção a qualquer especialidade médica. O conselho não se manifestou publicamente sobre a inscrição, e não há informações sobre possíveis impedimentos relacionados à sua condenação criminal.
Relembre o caso: desvio de fundos e acusações
O caso veio à tona em 2023, quando estudantes da USP denunciaram o desaparecimento dos valores arrecadados para a formatura. Alicia, então presidente da comissão responsável pela organização do evento, admitiu posteriormente ter utilizado os recursos para fins pessoais e apostas lotéricas.
As investigações apontaram que a estudante teria transferido os valores da conta da comissão para sua conta pessoal ao longo de oito ocasiões entre 2021 e 2022. A tentativa de um nono repasse foi frustrada quando os colegas perceberam a irregularidade e notificaram a empresa contratada para organizar a festa.
Além disso, um inquérito de 2022 investiga a suspeita de que Alicia utilizou parte do dinheiro para apostas, deixando uma dívida de R$ 192 mil em uma casa lotérica.
Posição da defesa e possíveis repercussões
Desde o início do processo, a defesa de Alicia nega a prática do crime de estelionato e afirma que recorrerá da decisão judicial. Os advogados alegam que há provas de sua inocência, incluindo mensagens e depoimentos que não teriam sido devidamente considerados no julgamento.
Agora, com a oficialização de seu registro como médica, a situação levanta questionamentos sobre a compatibilidade entre sua condenação e o exercício da profissão. O caso reacende o debate sobre ética profissional e os critérios para o registro de médicos no Brasil.
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