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Acusada de três homicídios com bolo envenenado é encontrada morta em penitenciária

Acusada de três homicídios com bolo envenenado é encontrada morta em penitenciária

Notícias do Tocantins –  Uma mulher presa sob suspeita de envolvimento em um caso de envenenamento em Torres, no litoral gaúcho, foi encontrada morta na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba.

Segundo informações da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, a detenta foi identificada como Deise Moura dos Anjos. Ela respondia por três homicídios supostamente cometidos com um bolo envenenado e também pela morte de seu sogro, ocorrida em setembro de 2024.

Encontro do corpo e investigação

A detenta foi encontrada sem sinais vitais durante a conferência matinal na penitenciária. Conforme comunicado da Polícia Penal, os agentes prestaram os primeiros socorros e acionaram o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), que confirmou o óbito. A causa da morte foi registrada como asfixia mecânica autoinfligida.

Deise estava isolada em uma cela, e as circunstâncias do ocorrido estão sendo apuradas pela Polícia Civil e pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP). A detenção dela ocorreu em 5 de janeiro, inicialmente no Presídio Estadual Feminino de Torres, mas, por questões de segurança, foi transferida para Guaíba em 6 de fevereiro.

O caso do bolo envenenado em Torres

O caso que levou à prisão de Deise Moura dos Anjos aconteceu em dezembro de 2023. Segundo as investigações, sete pessoas da mesma família estavam reunidas para um café da tarde quando passaram mal após ingerirem fatias de um bolo. Três mulheres faleceram em poucas horas devido a complicações de intoxicação alimentar.

Entre as vítimas estavam Tatiana Denize Silva dos Anjos, Maida Berenice Flores da Silva e Neuza Denize Silva dos Anjos. A principal sobrevivente do envenenamento foi Zeli dos Anjos, sogra de Deise, que teria sido o alvo principal do crime. A investigação revelou que ela comeu duas fatias do bolo e precisou ser hospitalizada, mas recebeu alta em janeiro de 2024. Uma criança de 10 anos que também consumiu o doce sobreviveu.

Deise Moura dos Anjos era descrita por investigadores como uma pessoa “manipuladora” e “dissimulada”. A Polícia Civil considerou a hipótese de “homicídios em série” e não descartou a exumação de outro corpo relacionado ao caso. A suspeita era de que ela tivesse utilizado arsênio como substância tóxica para cometer os crimes.

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