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Brasil tem a menor taxa de desemprego para um 2º trimestre desde 2012, diz IBGE

Brasil tem a menor taxa de desemprego para um 2º trimestre desde 2012, diz IBGE

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,8% no segundo trimestre de 2025, o menor nível para o período desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), iniciada em 2012. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O recuo foi registrado em 18 das 27 unidades da federação, enquanto nove estados mantiveram estabilidade. Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Distrito Federal (8,7%) registraram as maiores taxas. Já Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%) apresentaram os menores índices.

Tiveram queda na taxa de desemprego: SC, GO, ES, RS, MS, BR, SP, RJ, CE, MA, AL, AP, PI, PB, MG, PA, BA, AM, RN.

Mativeram estabilidade: PE, DF, SE, AC, RR, TO, PR, MT, RO.

Diferenças regionais e perfil dos desempregados

O levantamento apontou que o desemprego segue mais alto entre mulheres (6,9%) do que entre homens (4,8%). Por cor ou raça, a taxa foi menor entre brancos (4,8%) e maior entre pretos (7,0%) e pardos (6,4%).

A escolaridade também influencia: quem tem ensino médio incompleto enfrenta taxa de 9,4%, enquanto entre os que concluíram ensino superior o percentual cai para 3,2%.

Informalidade ainda alta

Apesar da melhora nos índices, a informalidade segue elevada, atingindo 37,8% da população ocupada. O Maranhão lidera com 56,2%, seguido por Pará (54,5%). Na outra ponta, Santa Catarina tem o menor índice (24,7%). No setor privado, 74,2% dos empregados possuem carteira assinada – com destaque para Santa Catarina (87,4%).

Rendimento em alta

O rendimento médio real do trabalhador brasileiro chegou a R$ 3.477, representando aumento em relação ao trimestre anterior e ao mesmo período de 2024. No Sudeste, a alta foi de 1,8% sobre o início do ano, alcançando R$ 3.914. A massa de rendimentos atingiu R$ 351,2 bilhões, a maior já registrada para a região na série histórica.

Queda em todas as faixas de tempo de procura

O recuo no desemprego também ocorreu entre quem buscava vaga há mais de dois anos – grupo que somou 1,3 milhão de pessoas, uma queda de 23,6% em relação a 2024.

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