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Opinião | Entre o sujo e o mal lavado, escolho a gestão: por que estou com Tarcísio em 2026

Opinião | Entre o sujo e o mal lavado, escolho a gestão: por que estou com Tarcísio em 2026

Keslon Borges | Opinião

Por muito tempo, fui daqueles que acreditavam que o Brasil precisava de um “lado”. Que era preciso gritar mais alto, vestir uma cor, escolher um herói. 

Mas as últimas eleições, os bastidores da política e a exposição crua das entranhas do poder me ensinaram uma coisa: não existe lado quando os dois lados estão atolados na mesma lama.

De um lado, temos Lula, o eterno protagonista da esquerda brasileira. Condenado por corrupção em todas as instâncias possíveis, ressuscitado politicamente por uma “descondenação” técnica e não moral.

Ainda assim, idolatrado por uma militância que finge não ver o que está nos autos — e que trata delação premiada, prova documental e confissão como se fosse ficção.

Do outro lado, Bolsonaro. Que chegou ao poder com o discurso anticorrupção, mas que desmontou a Lava Jato, protegeu filhos enrolados em rachadinhas e nomeou ministro do STF que depois deu o voto que tirou Lula da cadeia.

Ironia ou plano? Não sei. Só sei que o discurso da moralidade também virou papel de bala. No fim das contas, é como se um estivesse sempre se limpando com a sujeira do outro.

Lula e Bolsonaro são opostos apenas no teatro — mas se alimentam do mesmo roteiro: o da polarização cega, da manipulação emocional, da militância fanática e da destruição de qualquer debate racional.

E é justamente nesse ambiente contaminado, onde a razão foi sequestrada pelas paixões partidárias, que vejo surgir uma alternativa silenciosa, técnica, ética e sensata: Tarcísio de Freitas.

Por que Tarcísio?

Porque ele não precisa gritar. Não precisa atacar jornalistas, nem usar “companheiro” como escudo para a incompetência.

Tarcísio tem o que falta nos dois extremos: postura, altivez e gestão. Fala com todos os setores — do agro ao asfalto, do mercado financeiro à quebrada. Conversa com quem é de direita e com quem é de esquerda. 

E o melhor: governa com base em dados, resultados e responsabilidade fiscal.

Enquanto Lula ainda surfa em narrativas do passado e Bolsonaro tenta ressuscitar com vídeos de TikTok, Tarcísio está fazendo, e bem.

É admirado por empresários, investidores, produtores rurais, servidores e até por ex-adversários — não porque promete mundos e fundos, mas porque entrega, com seriedade.

O Brasil precisa sair da histeria

Se o Brasil quiser dar certo, precisa parar de agir como torcida organizada. Não se governa um país com memes, cercadinho ou discurso de sindicato.

A ideologia não pode ser mais importante que a competência. A paixão cega não pode mais ser desculpa para ignorar escândalos, rachadinhas, superfaturamentos e aparelhamentos.

Está mais do que claro: o Brasil de Lula e Bolsonaro é o Brasil do eterno embate, do eterno revanchismo e da eterna vergonha.

O Brasil de Tarcísio pode ser o Brasil da técnica, da civilidade e da eficiência.

Em 2026, meu voto será para quem tem currículo, equilíbrio e coragem

Não quero mais um populista. Não quero um salvador da pátria. Não quero um corrupto eloquente nem um autoritário travestido de justiceiro.

Quero um gestor. Um servidor público. Um adulto na sala.

E por isso, em 2026, meu voto é de Tarcísio. Não por paixão. Mas por bom senso. Não por ideologia. Mas por lucidez. E porque, entre o sujo e o mal lavado, prefiro apostar em quem não entrou na lama.

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Keslon Borges | Economista e Especialista em Gestão Pública.

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