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Centenas de reclamações contra o Servir revelam descaso e sindicato pressiona governo

Centenas de reclamações contra o Servir revelam descaso e sindicato pressiona governo

Notícias do Tocantins – As reclamações recorrentes e antigas sobre falhas nos atendimentos do Servir, plano de saúde dos servidores públicos estaduais, levaram o Sindicato dos Servidores Públicos do Tocantins (Sisepe-TO) a protocolar, nesta sexta-feira (12/9), um ofício exigindo do Governo do Estado o imediato e pleno restabelecimento dos atendimentos, após uma enxurrada de denúncias de usuários que tiveram procedimentos suspensos.

O documento, entregue na sede da administradora do plano e endereçado à superintendente de Gestão do Servir, Tatiana Braga do Carmo, também cobra o pagamento imediato a médicos, clínicas e hospitais credenciados, esclarecimentos oficiais sobre a real situação financeira e medidas concretas para evitar que novas suspensões ocorram.

Casos de pacientes prejudicados

Segundo relatos recebidos pelo sindicato, cirurgias previamente autorizadas foram canceladas de última hora, deixando pacientes em situação crítica. Uma servidora da Educação, que pediu para não ser identificada, contou que precisou remarcar uma cirurgia ortopédica após chegar ao hospital e ser informada de que o procedimento estava suspenso. Outro caso envolveu um servidor da Segurança Pública, cujo tratamento odontológico de urgência foi negado por falta de repasse financeiro às clínicas credenciadas.

“Nas últimas semanas, o Sisepe-TO tem registrado centenas de reclamações de filiados sobre a interrupção de atendimentos médicos, psicológicos, odontológicos e cirúrgicos. Também recebemos informações de que diversas clínicas e profissionais estão suspendendo procedimentos já autorizados, em razão da falta de repasse do Servir”, destaca o ofício assinado pelo presidente do sindicato, Elizeu Oliveira.

Cobrança pública e possível ação judicial

O Sisepe alerta que, mesmo com o serviço irregular, os descontos em folha de pagamento continuam normalmente, gerando indignação entre os servidores. O sindicato afirma estar acompanhando de perto a situação e não descarta medidas jurídicas para garantir o direito à saúde dos funcionários públicos caso não haja solução administrativa.

O episódio reforça as críticas de longa data sobre a gestão do Servir e pressiona o governo estadual a apresentar um plano rápido e eficaz para recuperar a confiança dos usuários. Enquanto isso, milhares de servidores e suas famílias permanecem sem atendimento pleno, enfrentando incertezas sobre procedimentos já agendados e tratamentos em curso. 

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